Dividir o Governo

Como sendo alguém que vive num país de merda, onde milhares de milhões vão por água abaixo todos os anos, eu apoio a fragmentação do Governo em pequenas regiões. Nota-se muito que quanto maior é um instituto, maiores são as probabilidades de corrupção. Vamos supor que existe uma cidade-estado e que a população está insatisfeita com o governo. As pessoas que são contra esse governo podem facilmente protestar de uma forma eficaz devido a uma população mais pequena e a um tamanho geoprático menor, tornando mais fácil convocar a população para participar em protestos. Entretanto, quando se tem uma enorme federação e a capital está longe de outras cidades influentes, organizar protestos é realmente difícil e a quantidade de pessoas que têm de ser convencidas é muito maior.

A distância entre o camponês e o Rei

Uma das razões pelas quais era invulgar um Rei ser deposto pelo povo era porque havia muita gente entre os camponeses e o monarca. Numa sociedade feudal, os camponeses estão no fundo, apoiando todos os outros. Depois os Cavaleiros foram as primeiras pessoas a oprimir os camponeses. Quando os Cavaleiros não eram suficientes, existiam Nobres e Senhores. Este modelo de sociedade ainda hoje está presente, mas com nomes diferentes. Um pequeno Estado deve ter menos pessoas entre os governantes e o povo que é governado, caso contrário o governo pode inclinar-se para o autoritarismo, tal como aconteceu com Cuba.

Sistemas menos complexos = sistemas mais fiáveis

Tal como empresa com milhares de empregados exigirá muitos empregados para a sua gestão. Um país com poucos estados exigirá poucos governadores. Uma província/estado com poucas cidades necessitará de poucos presidentes da câmara. Quando se tem menos pessoas para culpar, torna-se mais fácil encontrar uma solução para um problema. Menos pessoas significa menos ideias sobrepostas, menos conflitos, menos debates inúteis.